segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Poucas coisas me emocionam,
poucas coisas me animam,
invejo os que amam,
e com coragem se entregam

A dor nos deixa na defensiva,
aquele medo de reabrir a ferida,
uma vontade de se afastar do mundo,
e ficar deitado num quarto escuro

Correr atrás de um porto seguro
de algo real para curar a dor,
Procurar uma razão para viver,
como se fosse dificil sobreviver

Parece que falta o ar,
como se eu não soubesse amar,
e não fosse encontrar,
alguém para me entregar

O medo de ficar sozinho,
do mundo desmoronar,
e sozinho juntar cada pedacinho,
de quem eu já fui,
e voltar a amar...

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